quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A história cristã de alguns ídolos da música

Diversos artistas que iniciaram suas carreiras no meio cristão, não necessariamente gravando como cantores gospel, depois de terem sua capacidade reconhecida pelo grande público aproveitaram a oportunidade e desvincularam sua arte, tida por eles como atividade profissional, de sua fé. Alguns famosos chegaram a se converter no meio da carreira, como foi o caso de Scott Stapp (vocalista do Creed) e o cantor Bob Dylan, por exemplo, mas ambos já se desviaram.

Scott Stapp e Bob Dylan


Outros, com início diretamente no meio cristão, nunca vincularam sua profissão com o cristianismo, porém fazem questão de ressaltar sua confissão pessoal de fé e em alguns casos, escrevem letras assumidamente influenciadas por aquilo que acreditam.
Confira abaixo uma lista de famosos artistas que começaram suas carreiras ou suas vidas, dentro do meio cristão:

A banda irlandesa U2 é formada por integrantes que se conheceram e se juntaram como músicos na igreja e suas letras transmitem mensagens espirituais baseadas no cristianismo, e já venderam mais de 150 milhões de discos. Porém, a banda sempre frisou não tratar-se de uma banda cristã, embora seus integrantes assumam o cristianismo como religião.

U2


A cantora canadense teen AvrilLavigne, considerada hoje uma das jovens mais ricas do mundo, aos dois anos já cantava canções gospel e country e foi incentivada pelos pais, a seguir carreira. De uma família cristã de classe média, Avril abandonou os estudos aos 15 anos de idade para desenvolver sua carreira e hoje, conta com mais de 35 milhões de cópias vendidas.

Avril Lavigne


Kings of Leon é uma banda formada por três irmãos e um primo, e na infância, foram proibidos por seus pais de ouvirem música secular e assistir televisão. Com a educação rígida, Leon Followill fez com que seus três filhos montassem uma banda gospel para acompanhá-lo em suas pregações por todos os Estados Unidos. Em 2000, montaram a banda com a proposta atual, foram elogiados pela crítica e público.

Kings of Leon


Filha de um casal de pastores evangélicos, a cantora pop Katy Perry cresceu cantando na igreja e chegou a gravar um álbum gospel usando seu nome de batismo: "Katy Hudson". Ela também fez participação na música "Goodbye for Now" da banda cristã P.O.D. Após conhecer um produtor, Katy mudou o foco de sua carreira e passou a cantar pop-rock, porém gravou três álbuns que foram cancelados antes do lançamento. Somente em 2007 conseguiu lançar seu primeiro álbum com a música "I Kissed a Girl" (Eu beijei uma garota) e alcançar as paradas de sucesso em todo o mundo. Recentemente divorciada do ator e comediante ateu Russel Brand, afirmou que ainda crê em Deus e revelou ter uma tatuagem com o nome "Jesus".

Katy Perry com tatuagem do nome "Jesus" no pulso


A formação inicial da banda Paramore contava com músicos que tiveram contato com o cristianismo durante suas vidas e formaram a banda dentro da igreja. Apesar de assumirem sua fé, afirmam que não vão pregar, pois são uma banda de rock e entretenimento. Um dos integrantes originais que abandonou a banda, Josh Farro, criticou a postura da banda afirmando que "são tão cristãos que nem parecem".

Paramore


O metaleiro AliceCooper ficou famoso por seus shows de heavy metal com sangretas performances teatrais e sua forte ligação com o álcool e drogas (chegou a comer um bolo feito de maconha), mas poucos sabem que ele é filho de pastor e neto de Apóstolo fundador de uma igreja evangélica. Além disso Alice sempre estudou em colégios religiosos e chegou a trabalhar como missionário urbano quando mais jovem. Depois de fazer parte de uma sociedade secreta patrocinada pela maçonaria, ele se converteu novamente e hoje possui e gerencia diversos trabalhos evangelísticos e beneficentes junto com sua esposa, a qual é casado desde 1976.

Alice Cooper


Miley Cyrus ficou conhecida por estrelar a série Hannah Montana e depois, pelas controvérsias de sua carreira. Sempre alvo de especulações, foi acusada de lesbianismo, mas negou, embora apóie o casamento gay. Filha do cantor country Billy Ray Cyrus, Miley nasceu num lar evangélico, membros de uma igreja Batista. Apesar de sua carreira e polêmicas, Miley nunca se desligou de sua igreja e ainda a frequenta.

Miley Cyrus


Com mais de 100 milhões de cópias vendidas, a cantora BritneySpears teve uma infância religiosa, frequentando uma igreja Batista, onde aprendeu a cantar e tocar. Na adolescência foi descoberta num programa de talentos da TV norte-americana e passou a integrar a equipe da Disney. Sua carreira solo começou em 1998 e desde então, vem acumulando polêmicas em sua vida pessoal, por conta de sua depressão e incapacidade de tutela dos filhos.

Britney Spears


A banda Evanescence foi formada após seus dois fundadores, Amy Lee e Bem Moody, se conhecerem durante um acampamento para jovens promovido pela igreja que freqüentavam. Começaram gravando álbuns caseiros e quando a banda ficou conhecida, desentendimentos separaram os dois fundadores. Desde então Amy Lee é a única integrante da formação original. Suas músicas não falam abertamente de sua fé, mas a vocalista Amy Lee, nunca negou ser cristã.

Amy Lee


O baixista e vocalista da banda de trash metal Slayer, Tom Araya, é chileno, filho de um diácono e imigrou com seus pais para os Estados Unidos aos cinco anos de idade. Em sua carreira artística, foi acusado diversas vezes de ser adorador de Satanás, porém, em uma entrevista, Arraya afirmou que considerava isso um erro por parte das pessoas e que acreditava que Cristo havia vindo para ensinar amor ao mundo e que as letras e a imagem da banda não poderia ser confundida com sua fé.

Tom Araya


Justin Bieber nasceu em uma famílai cristã tradicional, durante sua adolescência alcançou o estrelato mundial com suas músicas pop. Em suas canções e entrevistas sempre falou sobre sua crença em Deus e Jesus, mas confessa não poder frequentar nenhuma igreja no momento. Recentemente o jovem fez uma tatuagem com o rosto de Jesus.

Justin Bieber


Com quase cinco décadas de carreira, Johnny Cash teve uma infância complicada e traumática. Perdeu seu irmão de forma trágica e as músicas gospel que ouvia o ajudaram a superar a perda. Após servir a Força Aérea Norte Americana, iniciou sua carreira e afundou no vício de drogas e álcool. Quando se viu impotente perante essa situação, Johnny se converteu ao evangelho após uma tentativa de suicídio e foi então apoiado por amigos e por June Carter, que se tornaria sua esposa. Nessa fase, gravou seus dois álbuns ao vivo mais bem sucedidos. Em Maio de 2003, sua esposa faleceu devido a complicações de uma cirurgia cardíaca, e quatro meses depois, Johnny também faleceu. Antes de morrer, falava sobre encontrar-se com seu irmão no paraíso.

Johnny Cash


O rei do rock, Elvis Presley, começou sua carreira cantando música gospel e com o álbum "How grat thou art" (Quão grande És Tu) chegou a ganhar um Grammy, o Oscar da música norte-americana. Famoso pelo seu estilo de dançar e por suas participações em filmes, foi muito criticado pelos cristãos de sua época, por abandonar a música gospel pelo rock. Elvis porém, sempre ressaltou sua fé em Cristo. Faleceu em 1977, sozinho em sua casa, em circunstâncias até hoje não esclarecidas totalmente. Em seu atestado de óbito, a causa da morte foi colapso fulminante associado à disfunção cardíaca.

Elvis Presley


Chris Martin, vocalista e líder da banda Coldplay, também nasceu em um lar evangélico, onde o Pai era pastor e a mãe uma fiel fervorosa. Chris fala abertamente em entrevistas sobre sua fé em Jesus, nas letras do Coldplay já fez diversas referência a Deus, a Bíblia e ao paraíso, como na música "God Put a Smile Upon Your Face" (Deus colocou um sorriso no seu rosto, em tradução livre) que é de sua autoria. O vocalista também já gravou hinos de louvor como "Until Kingdom Come" (Até que o Reino venha, em tradução livre) composto por Johnny Cash pouco antes de morrer.

Chris Martin



MENÇÕES HONROSAS
Acho que vale uma menção honrosa ao Nicko McBrain, batera do Iron Maiden, que, através do testemunho e evangelização de sua esposa, assumiu um compromisso com Deus e professa abertamente a sua fé cristã. Ele afirma que, sempre que tem oportunidade, comunica sua fé aos seus companheiros de banda. Nicko é membro da Spanish River Church, uma Igreja Presbiteriana de Boca Raton, na Flórida.

Nicko Mcbrain


Dave Mustaine por muito tempo carregou a fama de encrenqueiro, desde os seus tempos de Metallica, quando foi expulso da banda por causa de seu comportamento. Mustaine fundou o Megadeth, a fim de que esta fosse uma banda melhor que o Metallica. A impetuosidade de Mustaine ruiu quando ele teve um encontro com o Senhor Jesus. Hoje, Mustaine não aceita subir no mesmo palco que sobem bandas com ideologias satânicas e faz letras alusivas à sua fé cristã.

Dave Mustaine


Outro que merece estar aqui é o antigo guitarrista do Korn, Brian Welch. Apesar de não mais fazer parte do meio roqueiro secular, Welch tem testemunhado constantemente acerca da obra que Cristo realizou em sua vida, livrando-o das trevas e libertando-o dos vícios.

Brian Welch


E, para encerrar, um exemplo brasileiro: Rodolfo Abrantes, que fez sucesso com a banda Raimundos, mas ao ser convertido pelo Senhor, deixou a banda e, por um tempo se dedicou a projetos seculares, como a banda Rodox.

Rodolfo Abrantes


Dave Mustaine, do Megadeth, é evangélico!!??

Famoso roqueiro Dave Mustaine, do Megadeth, se converteu e hoje afirma: “Sou mais perigoso agora, como cristão”
Quando um roqueiro se converte realmente é estranho, afinal a imagem de um evangélico e de um fã de heavy metal são bem diferentes, mas não é o caso de Dave Mustaine líder da banda de trash metal Megadeath.
Começo de carreira
Dave Mustaine nasceu em 13 de setembro de 1961 na cidade de La Mesa, Califórnia, Estados Unidos, filho mais novo de Emily e John Mustaine. Seu pai, John, era alcoólatra e frequentemente batia na esposa e no pequeno Dave, que era o único filho homem. Após seus pais se divorciarem, Dave, sua mãe e suas irmãs passaram e se mudar frequentemente para evitar contato com o pai violento. Aos 17 anos, ele alugou um apartamento para si e passou a traficar drogas para sobreviver.
Uma de suas clientes estava quase sempre sem dinheiro, mas trabalhava numa loja de discos, e oferecia a Dave álbuns de artistas como Iron Maiden,Black Sabbath e Judas Priest para saldar as dívidas, o que o ajudou a moldar sua preferência pelo heavy metal. No final da década de 1970, Dave começou a aprender guitarra — notavelmente com uma B.C. Rich — e juntou-se a uma banda chamada Panic por um curto período de tempo.
No ano de 1981, Mustaine conheceu Lars Ulrich através de um anúncio num jornal chamado Recycler, e entrou para o Metallica, juntamente com Ron McGovney no baixo. Relatos narram seu envolvimento com o álcool, que fazia com que chegasse bêbado aos ensaios da banda.
Certo dia, Mustaine, mais uma vez embriagado, teria levado seu cachorro em um ensaio do Metallica e seu cachorro teria arranhado o capô do carro de Ron, o que gerou uma grande briga que envolveu os outros integrantes da banda e na qual James Hetfield levou um soco no rosto de Dave, James também revidou e um quebra-pau generalizado começou até que Lars interveio e separou os dois, Dave se dizia cheio de razão por estarem maltratando o seu "pobre animal". Neste momento, James o teria expulsado da banda, mas voltou atrás no dia seguinte depois que Mustaine disse ter se arrependido do que fez.
Sempre dando muito trabalho, bêbado e drogado, Dave acabou sendo expulso da banda: foi colocado, também embriagado, dentro de um ônibus (onde se pensa que ele começou a escrever "Set the World Afire"), e mandado para o outro lado do país; quando acordou, ao ver sua situação, teria ficado furioso.
Mesmo saindo do Metallica, Dave criou grande parte das letras, riffs e solos do primeiro e segundo álbum da banda, Kill 'Em All e Ride the Lightning. Ele jurou se vingar montando uma banda mais pesada que o Metallica.
Mustaine sempre teve uma vida ligada a bebidas e drogas, foi tão dedicado a isso que foi expulso da banda que fundou, o Metallica, porque não aguentaram mais o músico quando não estava sóbrio, e ele simplesmente não ficava sóbrio.
Hoje a vida de Dave mudou, convertido evangélico mudou as letras de suas músicas e muitas de suas atitudes, por isso participou do documentário “Primetime Nighline: Beyond Belief, Batle With The Devil”, uma série de reportagens sobre exorcismo e demônios que está sendo exibida na rede ABC. Na entrevista ele diz acreditar na existência do demônio: “A maior mentira que ele já contou foi que não existe. E você vê as pessoas achando que ele é vermelho, com cara de bode e rabudo, mas não. Ele é belo, como um anjo. Por que iria querer parecer um monstro? Ele pode ser igual a você. Poderia estar aqui, nesse momento. E nem saberíamos. É assustador”, afirma.
Dave foi ponderado quando perguntado se o heavy metal é coisa do diabo, segundo ele “em alguns casos é. Mas não em todos. Há bandas que acreditam em Deus e o glorificam. Oram todas as noites antes de entrar no palco”, mas vê relação entre a magia negra e a bebida: “Nem sempre que bebi estava envolvido com isso. Mas sempre que estive envolvido, estava bebendo. Então, definitivamente, há uma relação”, acredita.
O vocalista também falou sobre sua vida antes de se converter, segundo ele a “mãe era Testemunha de Jeová e me criou nessa fé. Acabei me envolvendo com bruxaria por odiar ficar batendo nas portas das casas dos outros”, disse. Ele revela também que ainda quando criança fez magia negra contra duas pessoas, uma era um garoto que praticava bullying contra ele e “sofreu um acidente de carro e algo aconteceu com parte de seu corpo”, a outra pessoa era uma garota cobiçada pelos seus colegas, “todos a desejavam, mas era fora da minha realidade. Fiz [a magia] e, no outro dia ela, estava em meu apartamento”, e com veemência completa: “Por isso acredito no lado negro. Muitos pensam que não é real, mas funciona”, afirma.
Em seu testemunho Dave Mustaine afirma ter feito “pactos de sangue. Isso foi antes de descobrirmos sobre a AIDS. Cortávamos dedos e juntávamos, nos tornando irmãos de sangue”, mas ressalta: “Não quero mais estabelecer uma comunhão espiritual e misturar minha vida com alguém que não conheço direito. A Bíblia diz que sangue é vida” e finaliza, “acho que sou mais perigoso agora que me tornei um cristão, pois estou armado com a verdade”, diz Dave Mustaine.

Nicko McBrain, o baterista do Iron Maiden é cristão!!???

Nicko McBrain (nome artístico de Michael Henry McBrain) nascido em Londres no dia 5 de junho de 1952. Atualmente é baterista da banda de Heavy Metal Iron Maiden, onde ingressou em dezembro de 1982.
A palavra de Deus fala que onde abundou o pecado superabundou à graça. Em meio ao grande festival que ocorre no Brasil tentando frear o avanço notório e bem sucedida da música cristão no cenário secular, eis que surge pra confundir os sábios deste mundo o resultado da ação de Deus, manifestada em meio a um grupo de celebridades do mundo pop onde a palavra de Deus é quase que impenetrável.. Quase! Roqueiros, como o baterista do Iron Maiden, antes idolatrados por multidões de fãs, agora cultuam a Jesus Cristo.
A banda inglesa Iron Maiden, que estourou nos anos 80 com estilo Heavy Metal de fazer rock, desembarcou no Brasil no ano passado, para se apresentar pela turnê de seu último disco "Somewhere Back in Time". O grupo precursor do estilo e considerado um dos melhores do gênero, cujo o nome foi inspirado em um instrumento de tortura medieval, o qual se acha representado no filme "O Homem da Mscara´de Ferro". Suas letras exploram temas que vão do ocultismo a lendas, filmes, histórias de assasinatos, o escuro e a simbologia do número 666. Além disso, as capas de seus discos exibem sempre o mascote da banda ED, um morto vivo em cenas sugestivas aos temas de cada disco.
Diante desta atmosfera "pesada", seria possível pensar em algum espaço para manifestações cristãs? Olhos e ouvidos voltados para Deus? Sim! O baterista da banda, Nico McBrain é um exemplo de músico de rock bem sucedido, com carreiras mundialmente consolidadas e que, ao longo de suas vidas se converteram ao cristianismo. Chocante? Inesperado? Talvez nem tanto. Ele próprio afirma que quando alguém se torna cristão, não está livre do pecado, mas deve buscar ao máximo uma vida longe do mal.
A pergunta mais comum feita ao músico é: Como você pode tocar em um grupo que apresenta títulos de músicas como "Number Of The Beast" (número da besta)? Nico afirma que a canção é sobre uma história que se encontra no livro das revelações. Um dos maiores truques do Diabo é fazer você acreditar que ele não existe, justifica o baterista.
Nico McBrain é um exemplo incrível de conversão de músicos que, pela própria natureza da profissão, lidam com uma série de fatores que muitas vezes os afastam de uma vida ao lado de Deus. Shows, fãs, turnês exaustivas e o universo das drogas e comportamentos promíscuos, muitas vezes associados ao estilo de vida dos roqueiros. Sua vida cristã se iniciou nos meados do ano 2000, quando em companhia de sua esposa rebecca, Nico converteu-se ao cristianismo na Igreja de Spanish River perto de sua casa em Boca raton (Florida). segundo relatos do baterista, sua esposa orava por ele há bastante tempo e ao entrarem os dois na igreja, Nico teria chorado e ouvido um chamdo de Deus. Em depoimentos posteriores, disse: "sentei-me a pensar, não bebi nada ontém, porque não consigo manter-me em pé" e eu tinha uma fervente relação com Jesus a acontecer no meu coração.
A revista ele declarou: "Pois eu entendo, e a maioria dos cristãos entendem, que o pecado é o domínio do Diabo e o último pecado é a morte, mas nós temos um caminho a ser seguido, e é ai que a fé e o cristianismo entram em cena, algumas vezes eu já tive a oportunidade de conversar com as pessoas sobre a minha fé e sobre o que sinto, e talvez seja a maneira que o bom Deus esteja trabalhando comigo". Nico McBrain é um dos exemplos de músicos que se entregaram nas mãos do nosso Senhor.

Veja o resto da entrevista do baterista do Iron Maiden abaixo:


Entrevista realizada por Geoff Martin, do site Canada.com.

-Sobre o novo CD, “A Matter of Life And Death”: “Este álbum é um passo a frente de tudo o que já fizemos, na minha opinião. Eu conheço algumas pessoas que não concordam com isso, mas eu não ligo, você pode enfiar essa opinião naquele lugar, eu não ligo a mínima.”
-Sobre a ascendência da banda desde que Bruce Dickinson retornou ao grupo: “Desde que Bruce voltou, parece que voltamos ao início dos anos 80, onde tínhamos essa formação. Nos meados dos anos 80, as pessoas falavam que estávamos no auge de nossas carreiras. Bem, isso foi naquela época, mas hoje é que estamos no auge de nossa carreira, de verdade, pois atingimos um círculo completo, e estamos fazendo tudo novamente com as mesmas pessoas.”
-Sobre o processo de gravação de “A Matter of Life And Death”: “Normalmente, Steve Harris (baixista) e eu temos essas enormes discussões durante o processo, seja de composição ou de gravação do álbum, mas desta vez nós não fizemos isso. Apenas conversamos, entende? Steve disse, ‘Hey, você percebeu que não tivemos ainda nenhuma discussão neste álbum?’ Nós ainda tínhamos quatro lados-B para gravar, e eu disse, ‘Steve, espera um minuto, nós ainda temos outro dia no estúdio, ainda pode acontecer!”
“Eu diria que qualquer coisa que gravamos, nós nos orgulhamos de poder realmente reproduzir aquilo ao vivo.”
“No final do dia, o fã que compra aquele álbum consegue discernir bastante as coisas, ele vai para um show para estar na frente da banda ou do artista solo, seja quem for, e ele vai pensar, ‘hey, aquilo não soou muito bem, está uma m****! Entende?"
-Sobre a sua conversão ao Cristianismo, que ele diz que aconteceu em 1999: “A pergunta mais comum que as pessoas sempre fazem é, ‘Como você pode tocar ‘Number of the Beast?’ Bem, espera aí, é apenas uma história. Se você olhar no Livro das Revelações, vai estar tudo lá, toda essa raiva, todo esse negócio. E isso, foi uma música escrita a partir de um pesadelo que Steve teve.
“E a minha opinião é que um dos maiores truques que o Diabo já fez é fazer você acreditar que ele não existe. Eu posso dar um tapinha no ombro das pessoas e falar, ‘Eu não estou glorificando-o – se eu estivesse eu não seria Cristão.”
“Pois eu entendo, e a maioria dos Cristãos entendem, que o pecado é o domínio do Diabo e o último pecado é a morte, mas nós temos um caminho a ser seguido, e é aí que a fé e o Cristianismo entram em cena. Algumas vezes eu já tive a oportunidade de conversar com as pessoas sobre a minha fé e sobre o que eu sinto, e talvez esta seja a maneira que o bom Deus esteja trabalhando comigo.”
“Por ainda ser possível estar em uma banda tão grande, onde pessoas pensam que somos demoníacos ou Satânicos, a maioria das pessoas que nos conhecem e possuem um mínimo senso e inteligência, sabem que isso não é verdade. Não é necessário ser um Einsten para escutar os nossos álbuns e escutar as letras das músicas para entender o que está acontencendo.”
“Okay, então Eddie é o mascote da banda, certo? E ele é... meio que... bem, ele é um demônio, você sabe! Ele é o que você quer que ele seja, entende? Digo, escute isso, olhe para o número da Besta, aqui está ele, o mascote do Demônio! Mas você sabe, nós não estamos glorificando Eddie como um demônio. Ele é apenas.... um personagem de desenho.
“Mas pessoas podem olhar e falar, ‘espere um minuto, Nicko, como você pode dizer que é Cristão, e estar tocando numa banda que tem esse tipo de coisa acontecendo?
“Quando você se torna Cristão, você não se torna livre dos pecados, a idéia é pecar o menos possível. Somos todos pecadores, nunca estaremos limpos até o dia que o bom Deus estará na nossa frente para nos julgar. Eu tento viver a minha vida, eu realmente caio as vezes, e o ocasionalmente eu caio muito profundamente e eu tenho que me ajoelhar e implorar por perdão. Não é uma coisa fácil, não é para ser mesmo.”
-Sobre um suposta tentativa de converter os seus amigos de banda para a sua fé: “Nós já tivemos algumas incríveis conversas bem profundas entre nós. Não posso dizer a você que estou tentando converter todos esses caras da minha banda para serem Cristãos. Eu os estou levando pelo meu caminho, e se eles escolherem seguir os planos de Deus como está na Bíblia, isso é por conta deles. Eu digo para todos eles, entende, na minha crença, no momento, se você se vira para o salvador Jesus Cristo, você terá uma vida eterna no Céu com ele!... Nós não falamos sobre isso todas as vezes que estamos juntos, mas já tivemos algumas incríveis conversas durante esses anos.”
“Eu realmente oro para o Senhor por ainda ser possível estar nessa banda, e as bênçãos que nós todos temos por poder fazer esse tipo de música, e ainda estar por aí virando a cabeça de garotos que falam, ‘Cara, esses caras podem tocar! Eles podem ser uns velhacos, mas escute isso!”.

Sou um Pastor fora de moda!

Sei que pode parecer um papo meio "down", mas quando começo comparar minha vida pastoral com os parâmetros para julgamento no meio evangélico, sinceramente, não sou nem de longe um pastor de sucesso.
Na verdade, algumas vezes, me sinto tentado a ser como alguns figurões celebrados que aparecem sempre bem vestidos, sorrindo, sem a mínima manifestação de que tem alguma dificuldade no ministério. Fico tentado a começar a pregar o que as pessoas querem ouvir, me sinto tentado a permitir que se cante na igreja qualquer coisa que estiver “bombando” nas paradas de sucesso gospel. Há como seria bom um ministério onde ao menor rumor de problemas ou reclamações eu conseguisse sacar aquela famosa frase “cuidado não toque no ungido do Senhor”, e tudo se resolveria.
Não me preocuparia com ajustes financeiros, pois a cada necessidade eu diria que: “precisamos ajudar a igreja a saldar algumas dívidas” ou "temos que levantar fundos para missões", fingindo que as minhas despesas e as da igreja são a mesma coisa. Quando não quisesse ver ninguém, pediria pra algum comandado dizer que eu tinha me isolado para jejuar e orar e que não podia sofrer interferências.
Mas continuo sofrendo porque reconheço os meus erros, sei que não sou “nem melhor e nem pior”, posso ser diferente, ou seja, fora dos padrões "normais" de ser pastor e quantas vezes posso pensar, falar, agir de maneira que venha desagradar a Deus. Quantas vezes clamo diante de Deus: “Senhor, se é com tanta dificuldade que luto para viver o evangelho como posso servir de guia para tantas pessoas? E Senhor eu quero ser o que tu queres que eu seja!”.
Reconheço que algumas vezes, cheguei a pensar em desistir do ministério porque quando ligo a televisão, quando faço alguma pesquisa na internet, vejo páginas sociais, facebooks, orkuts...fico abismado com tantos ministérios que ajuntam pessoas, que foram tão bem "doutrinadas", adestradas a achar que estão no caminho certo, que seguem seu líder como se fosse um deus, que até a maneira de falar e pensar (mesmo que sejam heresias) é a mesma e ai que você fale alguma coisa contra...m.i.s.e.r.i.c.ó.r.d.i.a.!! Comprou briga, e não adianta mostrar na Bíblia que estão errado, você pode ser chamado de anti-Cristo. Ah! Isso sim é "O" pastor!!! Chefe de torcida e macaco de auditório perde longe: – Levanta a mão – põe a mão na cabeça – fala pro seu irmão – diz amém – diz graças a Deus! Chora, ri, cai no chão, rola, fingi de morto,
Não sei se faltei a esta aula, mas não consigo fazer isso...
Mas hoje eu volto para o mesmo consolo que Paulo teve “a minha graça te basta”. Reconheço sim que sou pecador! Reconheço que nos tais "padrões" atuais de pastores, apóstolos, patriarcas...eu sou bem ultrapassado e limitado. Não tenho coragem de dar ordens a Deus, e nem de marcar a agenda dele dizendo para o povo: “Venha hoje à noite, o seu milagre, a sua benção está aqui em minha igreja!”,"Grande avivamento e derramar de Deus!" (como se isso fosse determinado por nós)...E depois se nada acontecer!! A culpa não foi minha, foi do povo que não está "conectado", na visão, na benção, no manto, no miXtériooo!!.
“Até que entrei no santuário...” Continuo sendo um pastor fora de moda, mais prefiro pregar a Cristo crucificado por minha culpa, que ressuscitou para me salvar, falo do inferno e do céu, falo de arrependimento de pecados mesmo que isso não esteja na moda. Mais como sou ultrapassado como pastor as pessoas vão entender que eu não consegui evoluir, permaneço cativo ao passado, lá no tempo do Novo Testamento falando de coisas que hoje não fazem mais sentido.
Continuo lutando para servir a Deus. Sei que o sacrifício de Cristo é eficaz. Também sei que antes importa agradar a Deus do que a homens. Por isso sigo, os "antigos" e "ultrapassados" ensinamentos de Jesus, como orar, jejuar, pregar, com quem andar, discipular, amar, perdoar, ser amigo, justo, respeitar, ser humilde, leal, fiel, não discriminar, etc...por isso me acho tão fora de moda!!

Com Ele, por Ele e para Ele,
Abraços...
JL Andrioli.